Fazer refletir no texto o contexto sem, entretanto, usar o pretexto de textualizar sem contextualizar - Laércio Castro

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O que é que o Nordeste tem?

  • Marcas regionais do Nordeste superam as nacionais em 7 das 12 categorias analisadas pelo estudo da Nielsen
  • As famílias nordestinas são compostas, na maioria, por quatro a cinco pessoas (43%), com nível sócio econômico baixo (64%), que preferem consumir no varejo tradicional e no atacado
  • Comprar itens mais sofisticados é uma tendência em todo o Brasil que começa a aparecer na região nordestina
São Paulo, Brasil, dezembro de 2010 – Compreender os costumes e o perfil de consumo de uma região como o Nordeste não é tarefa fácil, tanto pela extensão territorial quanto por suas peculiaridades. A região tem dimensões equivalentes a um país, destaca-se no cenário econômico interno pelo desempenho acima da média nacional e tem número de habitantes maior que países como Chile e Nova Zelândia. Se o Nordeste fosse um país, seria a 39ª economia do mundo. 

Para entender mais sobre essa região, a Nielsen (www.br.nielsen.com), empresa global de informação e mídia, apresenta uma pesquisa detalhada com características e potencialidades do consumo no Nordeste brasileiro.

“É a região que apresenta crescimento mais consistente. Em dois anos, os consumidores de baixa renda deixaram de representar 67% da população, caindo para 64%”, afirma Olegário Araújo, diretor de atendimento da Nielsen.

Além disso, o aumento do consumo do Nordeste também é superior à média do Brasil. Enquanto a região cresce 7,9%, o consumo no País cresce 6,2%, de acordo com os itens da cesta avaliados pela Nielsen.


Perfil do consumidor nordestino - As famílias nordestinas são compostas, na maioria, por 4 a 5 pessoas (43%), com nível sócio econômico baixo (64%), e donas de casa mais jovens que buscam preço e promoção. Elas também compram, predominantemente, em canais tradicionais e atacados.

A força das regionais – De acordo com o estudo, as marcas regionais têm grande destaque no Nordeste. Elas superam as nacionais com percentuais acima de dois dígitos, destacando-se em 7 das 12 categorias analisadas. As marcas regionais de água mineral e leite em pó, nos oito primeiros meses do ano, cresceram em volume 39,2% e 20,6%, contra 7,5% e 2,3% das nacionais, respectivamente.

Esse fenômeno também é atribuído pela adequação das necessidades da região com preços mais competitivos (30% abaixo do mercado) e embalagens que priorizam o custo em relação ao benefício.
“Os fabricantes estão investindo na busca de clientes em um novo estágio de consumo. Muitos produtos são de empresas nacionais ou globais, mas as marcas são regionais”, esclarece Araújo. 

Sofisticação e indulgência – Nesse novo estágio de consumo, fatores como sofisticação e indulgência (quando a pessoa adquire um produto mais premium pensando “Eu mereço”) também começam a despontar e a influenciar os consumidores mais humildes na hora da compra. Um exemplo fica com a categoria de papel higiênico no segmento de folha dupla que cresceu em volume na casa dos 40% comparado a 2008, tendo a região Nordeste como destaque. Já para a indulgência, a movimentação fica por conta dos biscoitos recheados. Em valores, a categoria de biscoitos (waffer, Maria, salgados, água e sal etc.) aumentou 4,2% em relação a 2009, sendo que os recheados contribuíram em 59% para esse crescimento.


Sobre The Nielsen Company (www.br.nielsen.com)
The Nielsen Company é uma empresa global de informações e mídia com posições de liderança na indústria de informações de mercado e consumidor, televisão, inteligência on-line, mensuração de telefonia celular, feiras e eventos e publicações comerciais (Billboard, The Hollywood Repórter e Adweek). De controle privado, com sede em Nova York (EUA), está presente em mais de 100 países. Para mais informações, acesse www.br.nielsen.com ou www.nielsen.com.

Fonte: Nielsen