Fazer refletir no texto o contexto sem, entretanto, usar o pretexto de textualizar sem contextualizar - Laércio Castro

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

É POR ISSO QUE EXISTE O NATAL – FELIZ NATAL





Então, se fez Natal. O Natal, entretanto, não é um evento solto em nossa história.  Ele está diretamente, ligado a, pelo menos outros quatro eventos grandiosos na linha do tempo. Os três primeiros são pretéritos e o último, futuro. Primeiramente, o nascimento de Jesus está ligado à queda do homem, no Jardim do Édem. Quando tudo parecia perdido e sem esperança, com a desobediência do primeiro casal, a Deus, vem uma palavra profética do Senhor, para todos nós, dizendo: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe (nos) ferirás o calcanhar”(Gn 3.15). Satanás feriu a humanidade no calcanhar com a peçonha do pecado, mas, o “descendente”, que viria no Natal, feriria a cabeça do enganador, de uma vez por todas e nos traria o antídoto salvador.  Portanto, Natal é promessa de Deus, feita no Livro dos Começos. Natal é projeto de Deus.  Isso reporta o nascimento do Filho de Deus para outro evento já consumado: A crucificação. Jesus, não nascera, simplesmente, para dividir a nossa história em A.C. e D.C. Veio, antes, para morrer a minha e a sua morte, como se avalista fosse, da nossa dívida, cujo preço era a nossa própria vida, porque o salário do pecado é a morte...”(Rm 6.23a). Pecadores feridos no calcanhar, envenenados e condenados, não havia esperança, a não ser na providência divina, baseada no amor e na graça. Então, o Senhor da manjedoura, torna-se o Salvador na cruz. Tudo “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3.16). Não podemos desvincular a manjedoura da cruz do Calvário. Só existe Natal porque houve pecado e perdição que carecia de um Salvador. Assim, do Édem ao Monte Caveira, o Natal se vincula a um terceiro grande evento ocorrido: A ressurreição. Nascer para morrer, não era fato específico na vida de Jesus. Afinal, todos nós nascemos para morrer. Entretanto, só Ele nascera, morrera e seria ressuscitado dentre os mortos. Nas mãos do Jesus do Natal o domínio e o poder sobre a Vida e a Morte: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para dá-la, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai”(Jo 10.17-18). Que glorioso propósito: Retomar a vida para vida dar a quem, pela fé, O receber, como prometera, dizendo: “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”(Jo 14.3). Finalmente, após esses eventos passados, aguardamos o Grande Dia em que o Natal está estreitamente ligado: A volta do Senhor Jesus. Pois, o Natal existe, não para ser simples e tão somente, comemorado, de modo temporário na terra, mas, para ser celebrado eternamente,  no céu. Não há sentido nenhum do Natal fora da promessa de uma nova e eterna morada. Na visão revelada a João,  ele descreve o lar dos salvos, dizerndo, E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”(Ap  21.1-7). Assim, o Natal  de Jesus se fez necessário por causa do pecado que gerou a morte, causando a necessidade do sacrifício do Filho de Deus para nos salvar. Morte consumada e preço pago, o Natal deu origem novamente à vida, com a ressurreição do Filho de Deus. E por fim, o Natal nos possibilitará vivermos eternamente com Ele nos céus. Dessa forma, a melhor maneira de agradecer a Deus pelo nascimento de Jesus é fazer uma troca de presentes, tão comum no Natal. Só que essa troca precisa ser  feita com o Aniversariante desse dia. De que forma?  Entrega a tua vida a Ele, não importa o estado em que se encontra, Ele a receberá com alegria e amor. Em troca, você receberá Dele, agora mesmo, a Vida Eterna, o Selo do Espírito Santo em sua alma,  e o seu nome Escrito no Livro da Vida.  De modo conciso, do primeiro versículo de Gênesis ao último versículo do Apocalipse podemos entender que é por isso que existe o Natal – Feliz Natal.