Fazer refletir no texto o contexto sem, entretanto, usar o pretexto de textualizar sem contextualizar - Laércio Castro

sábado, 16 de abril de 2011

O país desemprega jornalistas, a Band Imperatriz emprega.


Acompanhando a transformação atual  do município, como um forte gerador de emprego e renda, com as novas empresas  que se instalam na cidade, a  Nova Band Imperatriz acompanha o movimento e abre as portas possibilitando a contratação de  profissionais para o seu quadro. Neste primeiro momento, estão sendo contratados  cerca de 20 pessoas diretas e com a compra de equipamentos e reformas, gerando outras rendas por meio da terceirização.

Quando pensamos  no quadro nacional da área jornalística, vemos que  a Band Imperatriz está no caminho inverso do que ocorre no Brasil.  Para se ter uma idéia da atual conjuntura, segundo Izabela Vasconcelos, do Comunique-se, “Desde o começo do ano, as redações brasileiras vêm demitindo jornalistas. Nos últimos quatro meses, foram 240 demissões, em São Paulo, Brasília e Sergipe. No entanto, a capital paulista registrou um número maior de dispensas, 218, em veículos como UOL, Estadão, TV Cultura, Abril, Meia Hora SP, Agora SP e Folha de S.Paulo. Em muitos casos, os profissionais não serão substituídos, já que as demissões ocorreram por cortes orçamentários, como é o caso da TV Cultura (150), Estadão (22) Meia Hora SP (10) e TV Sergipe (6)... Além desses, é provável que outros cortes tenham ocorrido em redações espalhadas pelo País".

Portanto, Imperatriz, por meio da afiliada da Rede Bandeirantes, nesse município, propicia oportunidades de emprego, nesse primeiro momento, com possibilidades de ampliação de profissionais em seu quadro, em breve tempo, com a expansão de sua programação local. 

Empregos sempre serão bem-vindos!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Suzano investirá R$ 10 milhões em capacitação na Região Tocantina




Antonio Maciel, presidente da Suzano,assina convênio  
 A Região Tocantina vai receber investimentos da ordem de R$ 10 milhões em capacitação profissional voltada para Construção Civil e Montagem Industrial. É o que prediz o acordo assinado, na manhã desta quinta-feira (14), em Imperatriz, pelo secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, o presidente do Grupo Suzano, Antônio Maciel Neto e representantes de outras entidades apoiadoras do projeto.

O programa Capacitar prevê 5.640 vagas para qualificação e certificação em 17 cursos, dentre eles, pedreiro, armador de ferragens, instalador hidrosanitário, montador de andaime, caldeireiro, encanador industrial, soldador de estrutura metálica, mecânico e outros, totalizando cerca de 1 milhão de horas de capacitação em cinco municípios: Açailândia, Governador Edison Lobão, João Lisboa, Porto Franco e a própria Imperatriz.  

O esforço conjunto busca qualificar, previamente, trabalhadores de Imperatriz e região, no intuito de contratar o máximo possível de mão de obra local na instalação de grandes empreendimentos no município, a exemplo da fábrica de papel e celulose da Suzano, que deverá ser a segunda maior do mundo. 

Os cursos são totalmente gratuitos, com o fornecimento de lanche, uniforme e material didático. Para participar, basta saber ler e escrever (no caso dos cursos para Construção Civil) ou ter concluído o ensino fundamental ou médio, para os cursos da área de Montagem Industrial. O calendário e os locais de inscrições serão divulgados pela imprensa. 

Na cerimônia de assinatura do acordo, o diretor executivo de Recursos Humanos da Suzano, Carlos Alberto Griner, ressaltou a importância de realizar parcerias e de oferecer uma dimensão social ao empreendimento. “O que queremos com o programa Capacitar, é atender necessidades que transcendam as fronteiras do nosso projeto. Queremos qualificar para além das necessidades da nossa fábrica”, destacou. 

Também participaram da assinatura do acordo o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, o presidente da Fiema, Edílson Baldez, o secretário de Trabalho, José Antônio Heluy, dentre outras autoridades. A Secretaria de Trabalho faz parte da logística de seleção e recrutamento de trabalhadores interessados em fazer os cursos, através do Sine de Imperatriz. “Oferecemos a estrutura do Sine mais o nosso banco de dados, para fazer a logística de encaminhamento de candidatos para os cursos e após a conclusão do programa, teremos um banco de currículos muito mais qualificado”, enfatizou José Antônio Heluy.

Suzano no Maranhão 

As obras da construção da fábrica da Suzano em Imperatriz foram adiantadas em seis meses, com previsão de início já no mês de junho. “O processo de instalação, incluindo as liberações ambientais e legais, foi tão eficiente que resolvemos adiantar o início das obras”, explicou o presidente do grupo. 

As atividades efetivas do empreendimento devem começar em 2013, com capacidade de produzir até 1,3 milhão de toneladas de celulose ao ano. Toda a produção de Imperatriz tem como destino a exportação, que será feita pelo terminal portuário do Itaqui. O investimento total na instalação do projeto é de R$ 4 bilhões.

Solenidade de lançamento de capacitação

O secretário chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, representou a governadora Roseana Sarney no lançamento do Programa de Capacitação de Pessoas - Capacitar, parceria com a Suzano Papel e Celulose, nesta quinta-feira (14), no Palácio do Comércio, em Imperatriz, e destacou o momento econômico e positivo que o Maranhão está vivendo. A solenidade contou com presença do diretor presidente da Suzano, Antônio Maciel, e de membros da diretoria da empresa.

“O Governo do Estado é parceiro dessas iniciativas e o Maranhão já experimenta os benefícios vindos da confiança resgatada pelo governo, atraindo grandes empreendimentos. É o crescimento tomando forma, transformando a cidade. A fábrica de papel e celulose não é mais futuro em Imperatriz, agora é realidade”, declarou Luís Fernando Silva. Também estiveram presentes ao evento os secretários de Indústria e Comércio, Maurício Macedo; do Trabalho e Economia Solidária, José Antonio Heluy; e da Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo. 

O programa Capacitar é uma parceria firmada pela Suzano Papel e Celulose com o governo, Prefeitura de Imperatriz, Sindicatos dos Trabalhadores da Construção Civil e Patronal da Construção Civil, Sine Maranhão, Associação Comercial, Senai, Fiema, Sine Bahia e empresas fornecedores da Suzano. 

Na solenidade, Luís Fernando Silva também parabenizou Imperatriz por receber o empreendimento da Suzano. O secretário lembrou que a fábrica só foi instalada em Imperatriz devido ao empenho da governadora Roseana que, após assumir o mandato, passou a trabalhar e a discutir com a diretoria da empresa a viabilização da instalação da fábrica em Imperatriz. 

O fato também foi lembrado na solenidade pelo prefeito Sebastião Madeira. “Reconheço publicamente o esforço da governadora Roseana Sarney em tirar todas as barreiras que impediam a concretização desse empreendimento, que hoje é uma realidade”, declarou. 

Luís Fernando Silva fez, ainda, um balanço das oportunidades que estão surgindo no Maranhão, a exemplo do polo de grãos da Região de Balsas, que deverá ultrapassar a marca de um milhão de toneladas; e da Refinaria Premium, em Bacabeira. “São todos empreendimentos que deverão melhorar ainda mais a qualidade de vida dos maranhenses. Esta tem sido a preocupação da governadora Roseana”, afirmou.

O secretário Maurício Macedo declarou que o governo está buscando criar oportunidades de trabalho para a juventude. “O governo prepara para os próximos dias o lançamento do maior programa de qualificação de jovens em todos os tempos no Maranhão. Assim, estamos contribuindo para melhorar a vida das pessoas, com mais emprego e renda”, declarou o secretário.



quarta-feira, 13 de abril de 2011

O mundo gastou US$ 1,63 trilhão com exércitos

Estudo mostra que os EUA investiram US$ 683 bilhões no setor; Brasil foi o 11º no mundo, com US$ 2,3 bi

São Paulo - Uma pesquisa do Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês) mostra que, em 2010, o mundo gastou 1,63 trilhão de dólares com exércitos e armamentos. Na comparação com o ano anterior, os gastos aumentaram apenas 1,3%, o menor avanço desde 2001, quando a medição começou a ser feita.

Este aumento só não foi menor graças aos Estados Unidos. O país diminuiu o ritmo de crescimento de seus investimentos militares devido à retirada de tropas do Iraque e do Afeganistão. Mesmo assim, os norte-americanos apresentaram o maior volume de gastos em 2010 dentre os países pesquisados, com um total de 698 bilhões de dólares no setor.

Outra região de destaque nos gastos militares é a América do Sul. Em 2010 os países do continente destinaram 63,3 bilhões de dólares para aumentar seu poder de defesa, o que representou um aumento de 5,8% na comparação com 2009. Nos dois anos anteriores este crescimento havia sido de 3,7%.

A razão para este aumento no ritmo de investimentos militares tem relação direta com a situação econômica da região, de acordo com a pesquisa da Spiri. Os países sul-americanos foram alguns dos que menos sofreram com os efeitos da crise econômica de 2008. Assim, puderam destinar uma parte maior do orçamento para modernizar suas forças armadas.

Entretanto, não são apenas razões econômicas que explicam o crescimento dos gastos no setor na América do Sul. O caso do Brasil (11º no ranking dos países que mais investiram em defesa) mostra que o jogo político também tem influência considerável. "O Brasil, que teve gastos militares da ordem de 2,3 bilhões de dólares, está proativamente buscando ampliar seu poder e influência para além da América do Sul por meio da modernização de seu setor militar", diz o estudo.

Há ainda questões de segurança interna que fazem dos gastos com as forças armadas uma questão prioritária. Um dos casos citados pelo Sipri é o da Colômbia. O país sofre com conflitos armados entre o exército e grupos paramilitares desde os anos 1960. Na última década, o governo colombiano investiu 10,7 bilhões de dólares no exército para tentar contornar a situação.

Fonte: Exame.com   -  Veja aqui fotos dos países que mais gastaram com armamentos

Veja nas fotos ao lado quais são os 10 países que mais gastaram com as forças armadas em 2010.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Vale é condenada a pagar R$ 340 milhões

Brasília - A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que a mineradora Vale terá que pagar R$ 340 milhões para a Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. O valor é referente a correções inflacionárias resultantes da compra de títulos de ouro da Vale feita pela Petros, em 1988.

Na ocasião, a Vale havia feito uma oferta pública de 15 toneladas, das quais 4,8 toneladas foram compradas pela Petros. Por questões de rentabilidade, a Petros preferiu pedir a restituição dos valores investidos em espécie, o que era permitido por contrato. Entretanto, a Petros entendeu que, na restituição, a Vale pagou um valor menor que o correto referente aos expurgos monetários da operação, decidindo, assim, entrar na Justiça para cobrar a diferença.

A Vale alegava que não devia o valor dos expurgos porque fez a operação por meio da Cetip, um balcão de negócios que ficou responsável por realizar a operação comercial. A empresa perdeu a causa na primeira e na segunda instâncias e, por isso, decidiu levar o caso ao STJ. No julgamento de hoje, os ministros acompanharam o voto da relatora, ministra Nancy Andrighi.

Segundo o advogado da Vale, Alberto Pavie, a empresa ainda não sabe se entrará com recurso para contestar a decisão. ´A decisão ainda precisa ser publicada para, apenas depois disso, a empresa avaliar internamente se o recurso é uma opção´, afirmou Pavie.

Segundo o advogado, os únicos recursos cabíveis são embargos de declaração ou embargos de divergência, para esclarecer pontos obscuros da decisão. Esse tipo de recurso dificilmente resulta na mudança do entendimento do tribunal. Não cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque o assunto não trata de tema constitucional.

O advogado da Vale também afirma que esta foi a primeira vez que o caso foi analisado em sua integralidade. ´As decisões anteriores eram muito frágeis. Agora, a decisão da ministra Andrighi foi longa, fundamentada, pois apreciou todos os fundamentos da defesa. Ela afirmou que esse deve ser o leading case do tribunal sobre o assunto´, disse.

Fonte: Débora Zampier - Agência Brasil

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Empresários maranhenses e o corte à burocracia


Brasília (11/4/2011) – O excesso de formulários e procedimentos exigidos para obtenção de financiamentos públicos e de licenciamento ambiental é o tema do    Seminário Regional Corte à Burocracia. O evento será realizado nesta terça-feira, 12 de abril, das 18h30 às 21h, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), em São Luís. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a FIEMA, o seminário reunirá empresários, parlamentares e representantes de associações e sindicatos industriais do Maranhão.   

No primeiro painel, o presidente da Federação das Associações de Microempresários de São Luís, Ribamar Silva, e dirigentes dos bancos do Nordeste, do Brasil e da Caixa Econômica Federal avaliarão os procedimentos para obtenção de financiamento público. No segundo painel, o secretário estadual de Meio Ambiente, Victor Mendes, o gerente-executivo de Meio Ambiente da CNI, Shelley Carneiro, o diretor do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado, Luiz Carlos Martins, debaterão a emissão de certificados e licenças ambientais.

Conforme o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, o excesso de burocracia prejudica o crescimento da economia. “A burocracia dificulta a abertura de empresas, a geração de emprego, a produção, o processo de exportação, a distribuição de mercadorias pelo país”, explica Fonseca. “O excesso de burocracia e a demora no andamento dos procedimentos contribuem para a queda de competitividade da indústria”, destaca o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves. 

O seminário do Maranhão é o terceiro do ciclo de debates regionais organizado pelo projeto Corte à Burocracia. Os outros dois ocorreram no Rio de Janeiro, em julho de 2010, e em Goiás, em fevereiro do ano passado.  “O projeto busca melhorar o ambiente de negócios ao identificar, por meio de sugestões de empresários, das federações e associações, alguns pontos da legislação que podem ser mudados e com isso reduzir o excesso de burocracia”, afirma Renato da Fonseca

Fonte: Sistema Indústria (CNI SESI SENAI IEL)

domingo, 10 de abril de 2011

As brechas dos precedentes


Deu no A Tarde - Mais do que supostamente deslegitimar a atuação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), as duas liminares expedidas nos últimos 15 dias pelo Poder Judiciário em favor dos gestores municipais Maria Maia (Candeias) e João Henrique (Salvador) criam precedente para que 75 prefeitos e 65 presidentes de câmaras municipais, em situação semelhante, se utilizem do mesmo expediente para se livrar da possibilidade de ficarem inelegíveis por 8 anos. Isso se forem consideradas apenas as contas de 2009. 

No último dia 23 de março, a desembargadora Daisy Lago Ribeiro suspendeu temporariamente o parecer do TCM que concluiu pela rejeição de contas da prefeita de Candeias, Maria Maia (PMDB), relativas ao exercício de 2008, com o argumento que o TCM ainda não tem um representante do Ministério Público de Contas para acompanhar o Pleno. 

Duas semanas depois, o juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública, Mário Albiani Júnior, concedeu liminar em favor do prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PP), suspendendo os efeitos da decisão do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) pela rejeição de suas contas relativas ao exercício de 2009. Dessa vez, o principal argumento era que o prefeito João Henrique não teve direito à ampla defesa. 

“São decisões como estas que apequenam tanto o Tribunal de Contas dos Municípios quanto o Tribunal de Justiça da Bahia”, comentou José de Souza Pires, advogado de diversos prefeitos baianos. Pires disse que, antes de qualquer decisão, prefere aguardar o andamento dos processos já que acredita na derrubada do efeito das liminares pelo Pleno do Tribunal de Justiça. 

Segundo ele, uma liminar só poderia ter poder de impedir os efeitos de um parecer do TCM quando há um erro crasso. Mas argumenta que, caso o TJ-BA ratifique o efeito da liminar, adotará o mesmo procedimento nos processos dos seus clientes. “A lei determina que não devemos tratar iguais como desiguais”, disse. 

Jurisprudência -  O advogado especializado em administração pública, Ademir Ismerim também acredita que a liminar seja derrubada. “É uma situação absurda que só beneficia prefeitos e advogados”, disse. Ele estima que, caso a decisão seja mantida pelo TJ, sejam impetradas cerca de três centenas de ações semelhantes de administradores que se consideram em situação semelhante. “Não se pode tratar iguais de maneira diferente. Se a lei vale para um, vale para todos”, disse. 

Ismerim argumenta que estão passíveis de utilizar o mesmo artifício todos os prefeitos e presidentes de câmara que tiveram suas contas rejeitadas nos últimos cinco anos – prazo de inelegibilidade estabelecido pela legislação antes da entrada em vigor da Lei da Ficha Limpa, que estendeu para oito anos. 

De acordo com este raciocínio, o número de possibilidades sobe para mil. O TCM rejeitou ao todo 689 contas de prefeituras e 311 de câmaras de vereadores referentes aos anos de 2004 a 2009. 

Ele conta que seu escritório, que atende 130 prefeitos do interior do estado, já vem sendo consultado por prefeitos interessados em sair ilesos por meio deste artifício. “Vamos aguardar uma definição do Tribunal, que deveria se pronunciar logo”. O Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia se reúne na próxima quarta-feira (13), quando poderá apreciar as matérias. 

Fonte: A Tarde

Leia outras reportagens sobre as contas das prefeituras na edição impressa de A TARDE deste domingo, 10; ou acesse aqui a edição digital, se for assinante.  
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