Fazer refletir no texto o contexto sem, entretanto, usar o pretexto de textualizar sem contextualizar - Laércio Castro

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Empresários maranhenses e o corte à burocracia


Brasília (11/4/2011) – O excesso de formulários e procedimentos exigidos para obtenção de financiamentos públicos e de licenciamento ambiental é o tema do    Seminário Regional Corte à Burocracia. O evento será realizado nesta terça-feira, 12 de abril, das 18h30 às 21h, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), em São Luís. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a FIEMA, o seminário reunirá empresários, parlamentares e representantes de associações e sindicatos industriais do Maranhão.   

No primeiro painel, o presidente da Federação das Associações de Microempresários de São Luís, Ribamar Silva, e dirigentes dos bancos do Nordeste, do Brasil e da Caixa Econômica Federal avaliarão os procedimentos para obtenção de financiamento público. No segundo painel, o secretário estadual de Meio Ambiente, Victor Mendes, o gerente-executivo de Meio Ambiente da CNI, Shelley Carneiro, o diretor do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado, Luiz Carlos Martins, debaterão a emissão de certificados e licenças ambientais.

Conforme o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, o excesso de burocracia prejudica o crescimento da economia. “A burocracia dificulta a abertura de empresas, a geração de emprego, a produção, o processo de exportação, a distribuição de mercadorias pelo país”, explica Fonseca. “O excesso de burocracia e a demora no andamento dos procedimentos contribuem para a queda de competitividade da indústria”, destaca o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves. 

O seminário do Maranhão é o terceiro do ciclo de debates regionais organizado pelo projeto Corte à Burocracia. Os outros dois ocorreram no Rio de Janeiro, em julho de 2010, e em Goiás, em fevereiro do ano passado.  “O projeto busca melhorar o ambiente de negócios ao identificar, por meio de sugestões de empresários, das federações e associações, alguns pontos da legislação que podem ser mudados e com isso reduzir o excesso de burocracia”, afirma Renato da Fonseca

Fonte: Sistema Indústria (CNI SESI SENAI IEL)