Fazer refletir no texto o contexto sem, entretanto, usar o pretexto de textualizar sem contextualizar - Laércio Castro

sábado, 5 de fevereiro de 2011

DPVAT - Você tem Direito (2)


DPVAT é um seguro que indeniza vítimas de acidentes causados por veículos que têm motor próprio (automotores) e circulam por terra ou por asfalto (via terrestre). 

Alterações nos valores do seguro DPVAT para automóveis, utilitários, motocicletas e caminhões para 2011. 

Veja como vai ficar os novos valores do seguro DPVAT utilitários automóveis vai custar R$ 101,16, motocicletas será de R$ 279,27 e para os caminhões o novo valor será de R$ 105,68.

A alteração refere-se ao aumento do número de sinistros de acordo com a Susep Superintendência de Seguros Privados.

O CNSP Conselho Nacional de Seguros Privados efetuou o reajuste para o seguro obrigatório em 2011 o DPVAT.

Este seguro é pago juntamente com o IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, o reajuste será de 7,83% para os automóveis e utilitários, passando de R$ 89,61 para R$ 96,63.
Para aquisição de seguro será cobrado o valor de R$ 4,15 para a emissão da cobra da apólice ou do bilhete do DPVAT e IOF de o,38%. 

Para os automóveis o prêmio é de R$ 101,16.

Devido ao grande aumento no número de sinistros em 2010 em todas as categorias divulgado pela Susep a CNSP determinou o reajuste.

Para os micro-ônibus o reajuste será de 15,04% passando de R$ 210,65 para R$ 243,33 totalizando o valor de R$ 247,42 acrescentando outras tarifas.

Para os modelos que inclui as motocicletas, ciclomotores, motonetas e triciclos o valor do seguro será de R$ 274,06 totalizando R$ 279,27.

Os caminhões e caminhonetes o aumento será de 7,82% novo valor será de R$ 105,68.

Você sabe o que é o DPVAT?
O DPVAT trata-se do seguro obrigatório que cobre Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via Terrestre através da lei 6.194 de 1974, o seguro foi criado para indenizar as vítimas de acidentes de trânsito causados por veículos motorizados que circulam por terra ou por asfalto.

Qualquer pessoa que sofre um acidente sendo motorista ou passageiro, tem direito ao seguro independentemente de que é o culpado, morte, invalidez permanente ou mesmo reembolso de despesas médicas.

Valores de Indenização do DPVAT?
Em caso de morte os herdeiros serão indenizados em R$ 13,5 mil reais.
Invalidez o valor da indenização será de até R$ 13,5 mil e varia conforme a gravidade das seqüelas, para as despesas médicas os valores do reembolso é de R$ 2.700 mil reais.

Como é feito o pedido para indenização do DPVAT
Quem deverá dar entrada no pedido de reembolso ou indenização é a própria vítima, bastando juntar a documentação necessária de acordo com cada tipo de caso e levar até o posto de atendimento mais próximo, no caso de vítimas fatais a família que deverá fazer o pedido.

Qual o prazo para pagamento da Indenização do Seguro DPVAT?
Os valores são pagos em 30 dias, depois de entregue toda a documentação, mas tome cuidado se o seguro DPVAT não estiver em dia não terá direito ao valor da indenização, se um pedestre for atropelado por um veículo não identificado não ter a cobertura do seguro DPVAT.

Valor cobrado pelo DPVAT Taxas x Acidentes
O valor da taxa paga pelo DPVAT é calculado diretamente de acordo com cada tipo de veículo.
As motocicletas representam somente 25% do total da frota nacional, mas são responsáveis por cerca de 60% do número de vítimas e responde por 50% das indenizações que são pagas pelo DPVAT.
Do total arrecado 45% são destinados ao FNS que é o Fundo Nacional de Saúde, para reembolso de despesas com a assistência médicas dos segurados vítimas em acidentes de trânsito, 5% vão diretamente e são utilizados para as campanhas de prevenção de acidentes e da educação de trânsito.
Para maiores informações acesse o site oficial do seguro DPVAT.

Fonte: PCSaudavel



ATENÇÃO: Se você foi vítima de alguma irregularidade envolvendo o Seguro DPVAT ou souber de alguém que o tenha sido, CLIQUE AQUI PARA ENVIAR UMA DENÚNCIA.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DPVAT - Você tem Direito (1)

O Seguro DPVAT é um direito de todo o cidadão envolvido em acidentes de trânsito, seja pedestre, motorista ou passageiro, que paga uma indenização em casos de invalidez permanente e morte; e reembolsa custos de despesas médicas e hospitalares. Assim, vamos mostrar para você, aqui no Blog, alguns números registrados em 2010, bem como, algumas dicas de como acionar esse seguro, em caso de necessidade.

No ano de 2010, o Seguro DPVAT pagou mais de 252 mil indenizações a vítimas de acidentes de trânsito em todo o Brasil. Desse total, foram pagas 50.780 indenizações por morte, 151.558  indenizações por invalidez permanente e 50.013 reembolsos de despesas médico-hospitalares. O Seguro DPVAT é administrado pela Seguradora Líder DPVAT e, em 2010, destinou recursos da ordem de R$ 2,296 bilhões com despesas de pagamentos de indenizações. O valor superou em R$ 261,6 milhões o total pago no ano de 2009.

Mais de 60% das indenizações foram pagas a vitimas de acidentes envolvendo motocicletas . O mais alarmante é que as motos representam apenas 26,38% da frota nacional. Os motoristas de motocicletas  lideram também as estatísticas de invalidez permanente e de reembolso de despesas de assistência médica-hospitalar.  Mais de 68% das pessoas que receberam indenização por invalidez permanente estavam envolvidas em acidentes com motocicletas e 65,63% dos que receberam reembolso de despesas médico-hospitalares foram vítimas de acidente com moto.  Os números revelam ainda que em 69,10% dos acidentes em veículos de duas rodas, a vítima é o próprio motorista.
Do total arrecadado pelo Seguro DPVAT, 44% são destinados ao pagamento de indenizações e à constituição de suas reservas técnicas; 4% são destinados ao custeio das despesas gerais de operação, tais como processamento de dados, pagamento de pessoal, etc; 2% é a margem de resultado das seguradoras; 45% são destinados ao Sistema Único de Saúde – SUS, para o custeio da assistência médico-hospitalar de vítimas de acidentes de trânsito em todo o País e 5% ao Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, para aplica­ção em programas destinados à prevenção de acidentes  e de educação no trânsito. No ano de 2010,  o valor destinado aos dois órgãos  superou a casa dos  R$ 2,899 bilhões.  

Para o equilíbrio financeiro do Seguro DPVAT, é necessário ter recursos arrecadados suficientes para efetuar o pagamento das indenizações já solicitadas e ainda fazer uma projeção para os pedidos de indenização de vítimas de trânsito que serão efetuados nos próximos três anos, já que esse é o prazo para entrar com o pedido de recebimento. Para tanto, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) desenvolve estudos estatísticos e atuariais, anualmente, com a finalidade de avaliação da necessidade de revisão do valor do Seguro DPVAT e envia proposta ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que decide pela aplicação ou não do ajuste técnico proposto.

O Diretor Presidente da Seguradora Líder DPVAT, Ricardo Xavier, explica que o procedimento para o recebimento do seguro pelas vítimas de trânsito é simples e alerta para o fato de que não é necessário intermediário para dar entrada no pedido de indenização. “Ninguém melhor que o próprio cidadão para preservar seus direitos. Há seguradoras em todo o Brasil para receber as vítimas de trânsito. Basta apresentar os documentos na seguradora escolhida no prazo de três anos a contar da data da ocorrência do acidente,” afirma.  Assegura também que o pagamento das indenizações é feito, diretamente na conta corrente ou de poupança da vítima ou de seus beneficiários, em até 30 dias da apresentação de toda a documentação necessária. O valor da indenização é de R$ 13.500 no caso de morte e de até R$ 13.500 nos casos de invalidez permanente, variando conforme o grau da invalidez, e de até R$ 2.700 em reembolso de despesas médicas e hospitalares comprovadas.

A Seguradora Líder DPVAT procura cumprir a missão de atender a toda população vítima de acidentes de trânsito com transparên­cia, da forma mais abrangente possível. No site da seguradora (www.seguradoralider.com.br) estão disponíveis todos as informações estatísticas do Seguro DPVAT nos últimos anos.

Mais sobre o DPVAT
O DPVAT é um seguro de caráter social que indeniza vítimas de acidentes de trânsito, sem apuração de culpa. Estão cobertos pelo Seguro DPVAT todos os cidadãos, em qualquer parte do território nacional, esteja ele na condição de motorista, passageiro ou pedestre. O Seguro DPVAT oferece coberturas para três naturezas de danos: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e hospitalares (DAMS).

Como solicitar a indenização
Para dar entrada no pedido de indenização é simples: basta se dirigir à seguradora consorciada mais próxima e entregar a documentação necessária. É importante lembrar que não é preciso intermediários para pedir a indenização. O prazo para o pedido da indenização é de 3 anos, a contar da data do acidente. O pagamento das indenizações é feito através de crédito em conta corrente ou conta poupança, ficando a critério do beneficiário.

Do total arrecadado pelo DPVAT:
-       45% são repassados ao Sistema Único de Saúde (SUS), para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito em todo país.
-         5% são repassados ao Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), para aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes de trânsito.

Serviço
Para esclarecer as dúvidas, basta entrar em contato com:
-    Central DPVAT – 0800 022 12 04 - Horário de funcionamento: Todos os dias  
-    Site DPVAT :  www.dpvatseguro.com.br 

Fonte: Approach

Remédio gratuito para hipertensos e diabéticos


Brasileiros precisarão apenas da receita para garantir os medicamentos em farmácias populares

Deu no JP Online - A partir do dia 14, o governo federal oferecerá, nas farmácias populares, remédios para diabetes e hipertensão gratuitamente. O programa “Saúde não tem Preço” foi lançado nesta quinta-feira, pela presidente Dilma Rousseff, durante evento no Palácio do Planalto. Em seu discurso, a petista recordou que as duas doenças, juntas, causam um terço das mortes registradas anualmente no Brasil, salientando que a hipertensão atinge 33 milhões de brasileiro.

Dilma confirmou que tanto os ricos como os pobres serão beneficiados pela medida, uma vez que só é preciso levar receita médica para ter acesso aos medicamentos, pontuando que a ideia é diminuir a carga do SUS e facilitar o tratamento. Já Alexandre Padilha, atual ministro da Saúde, negou a subvenção dos mais ricos através dos impostos, explicando ainda como o governo consegue dar os remédios sem aumentar os gastos públicos. LEIA MAIS  




 

BBB - São esses os nossos herois?


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A  décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que  recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ler a Bíblia, orar, meditar, passear com os filhos, ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.
Um abismo chama outro abismo.


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Bem, recebi o texto acima, em minha caixa de e-mail, como sendo de  Luiz Fernando Veríssimo. Como por e-mail recebemos escritos assinados por tanta gente dizendo ser fulano e cicrano, resolvi dar uma pesquisada antes. No Blog do Noblat vi um post aonde Veríssimo diz que  tal texto não é dele.

Bom, sendo ou não de Veríssimo, o fato é que quem escreveu falou o que precisava ser dito, sem por e nem tirar. Assim sendo, achei por bem trazer esse texto para a nossa reflexão.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Erradicar o sub-registro de nascimentos

Recife será a primeira cidade do Brasil a emitir uma certidão de nascimento com o novo papel de segurança da Casa da Moeda. A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), entrega o documento à mãe de um recém-nascido nesta sexta-feira (4), às 15 horas, na Unidade Interligada de Registro Civil, do Hospital Agamenon Magalhães.

A capital pernambucana foi escolhida porque a tecnologia que permite a ligação direta entre cartórios e maternidades foi desenvolvida no estado, que conta com oito unidades interligadas instaladas, das 217 pactuadas. Além de Pernambuco, o estado do Mato Grosso também adotou o sistema que a SDH busca expandir para todas as maternidades públicas do país que fazem mais de 300 partos por mês.

Maria  do Rosário ressalta a importância do novo papel de segurança para a erradicação do sub-registro civil de nascimento, uma das prioridades da agenda social do governo federal. "Esta é uma política decisiva para a erradicação do sub-registro. Trata-se da implantação de uma das condições estruturantes do sistema brasileiro de registro civil, que trará maior segurança às certidões emitidas, padronizando-as nacionalmente", explica a ministra.

Uma das formas de erradicar o sub-registro é garantir que as crianças sejam registradas tão logo nasçam. Para isso, a SDH coordena a estratégia de implantar unidades que interliguem maternidades aos cartórios para garantir a emissão da certidão de nascimento do recém-nascido ainda na maternidade.

O último dado disponível do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o índice de sub-registro de nascimentos no Brasil em  caiu de 20,7% em 1999 para 8,2% dez anos depois. Trata-se do menor nível já registrado. Ao todo em 2009, foram registrados 2,75 milhões de nascimentos no país, pouco menos do que os 2,78 milhões de 2008.

O sub-registro é a diferença entre a estimativa do número de nascimentos, feita pelo IBGE com base no acompanhamento demográfico, e o número de crianças que foram efetivamente registradas em cartório.


O IBGE aponta, ainda, que houve redução significativa do total de registros extemporâneos, ou seja, aqueles que ocorrem após o período considerado pela pesquisa, sendo incorporados às estatísticas em anos posteriores. Em 2009, eles totalizaram 265.511. A maior redução foi observada no Maranhão, onde o índice caiu de 76,6% para 25% em dez anos. No ano passado, os estados que apresentaram os menores percentuais de registros extemporâneos foram São Paulo (1,6%), o Paraná (2,2%) e Santa Catarina (2,2). Os maiores percentuais ficaram no Amazonas (34,1%), Pará (30,8%) e em Roraima (26,8%).


O lançamento no Recife será mais um passo para a concretização do projeto “Certidões Unificadas” – parceira entre a SDH, o Ministério da Justiça, a Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça e a Casa da Moeda do Brasil – que garantirá a impressão das certidões de nascimento, casamento e óbito em um papel padronizado e com requisitos de segurança inaugurando um único modelo em todo o país. Desde o dia 5 de janeiro deste ano o papel de segurança está sendo distribuído pela Casa da Moeda do Brasil a todos os 8.200 cartórios de registro civil do país sem custo adicional para as serventias.

Cerimônia de entrega da primeira certidão emitida com novo papel de segurança
Data: 4 de fevereiro de 2011
Horário: 15h
Endereço: Unidade Interligada de Registro Civil Hospital Agamenon Magalhães. Estrada do Arraial, 2.723, Tamarineira, Recife (PE)

Fonte: SDH da Presidência da República

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Segundo informações do Imirante, no final do ano passado, dos dados fornecidos sobre redução do sub-registro no Brasil, a maior "foi observada no Maranhão, onde o índice caiu de 76,6% para 25% em 10 ano...O Projeto “Registro Civil: Nascimento da Cidadania” já realizou no Maranhão 30 mutirões e emitiu mais de 1300 certidões de nascimento, além de ter capacitado 155 agentes e formado 15 Comitês Gestores Municipais. A meta é que sejam realizados 70 mutirões e emitidos 5000 registros.

Brasil: 10 anos = 60 mil desastres naturais = 7,5 milhões de pessoas sem casas


Uma década de descaso por parte do governo, aliado a eventos climáticos cada vez mais intensos, deixou 7,5 milhões de brasileiros sem casas, com prejuízos econômicos, físicos ou psicológicos. A ideia de um Brasil abençoado por Deus e sem desastres naturais dificilmente resistiria às provas dos números apresentados na segunda-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU), que apontam que entre 2000 e 2010 60 catástrofes naturais afetaram o País, com prejuízos bilionários.

Para a ONU, tudo indica que os desastres meteorológicos vão aumentar com o aquecimento do planeta nos próximos anos. "A preparação para desastres não é optativa para os governos. É uma obrigação perante os cidadãos", diz Margareta Wahlstrom, representante da ONU para a Redução de Desastres.

 A entidade usa os números da década para apontar que o governo não poderia alegar que se "surpreendeu" com as chuvas na região serrana do Rio. "É surpreendente que o Brasil não esteja mais preparado para algo que ocorre com tanta frequência", afirmou Debarati Guha-Sapir, diretora do Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres, que trabalha com a ONU.

 Os dados não incluem as enchentes e os deslizamentos de terra deste ano. Mesmo assim, chamam a atenção dos especialistas. Foram em média seis desastres naturais que atingiram o Brasil por ano na década, número considerado alto. Seis secas atingiram 2 milhões de pessoas; 37 enchentes deixaram 4,5 milhões de vítimas, incluindo 1,2 mil mortos. Outros cinco deslizamentos de terra mataram 162 pessoas e afetaram 149.

 Cinco tempestades ainda atingiram 15,7 mil pessoas e deixaram 26 mortos. Epidemias afetaram 606 brasileiros e mataram 203 nos últimos dez anos. Houve ainda um terremoto que, apesar de não deixar mortos, afetou 286 pessoas. A ONU contabiliza até três incidentes de temperaturas extremas que mataram 39 pessoas. 

"Se um governo quer salvar vidas, precisa estar preparado para reagir", afirma Wahlstrom. "Um sistema de alerta precisa ser estabelecido." Ela ainda defende investimentos em infraestrutura e conscientização de que planejamento urbano será fundamental. "O que mata não é água. É o prédio que cai." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Diante desses dados desoladores, o que nos preocupa em Imperatriz e nos demais 216 municípios do  Maranhão é a atuação dos "governos-bombeiros" que chegam depois que o incêndio se alastrou. A coisa funciona como nos filmes americanos de ação: depois que houve destruição e mortes e tudo se aquietou, aparecem 20 carros de polícia e cercam o local. e o filme termina. Até quando vamos ver governos e mais governos entrando e saindo, sem planejamento urbano ou apenas com o planejamento? Cuidar do Estado ou de  municípios é cuidar de pessoas e não de coisas. Parece óbvio, mas, tem que lembrar, sempre.

Pensando nos   exercícios  que as equipes da Infraero, Corpo de Bombeiros, Samu, Polícias e outros fazem regularmente,  simulando acidentes com aeronaves no aeroporto, visando saber agir em casos reais, penso que a Defesa Civil e outras secretarias afins, deveriam se preparar em suas localidades para saber agir quando necessário, diante de cada realiadade que, repetidas vezes, acontece nos bairros das cidades, aonde fica a impressão de que os órgãos públicos sempre estão agindo como se fosse a primeira vez.

Como disse o articulista, acima: "Se um governo quer salvar vidas, precisa estar preparado para reagir". Isso não pode ser opção, deve ser compromisso de governo com o povo que o elegeu para ser protegido.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Concurso Banco do Brasil - 48 Municípios

Foto: Wilton Carlos
Estão abertas as inscrições para o Concurso público do Banco do Brasil. O concurso BB 2011 é para formação de cadastro de reserva para o cargo de escriturário, que exige nível médio completo. O salário é de R$ 1.280,10, mais gratificação semestral de 25%, paga mensalmente. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais.

O concurso Banco do Brasil 2011 abrange 48 cidades dos estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Maranhão, este que abriu vagas para oito cidades – sendo sete do interior e mais a capital: São Luís, Pinheiro, Bacabal, Imperatriz, Balsas, Presidente Dutra, Caxias, Chapadinha

Os candidatos poderão realizar a inscrição por meio do endereço eletrônico www.concursosfcc.com.br da Fundação Carlos Chagas, até as 14h do dia 7 de fevereiro de 2011 (horário de Brasília).

As inscrições também podem ser realizadas em Postos de Inscrição credenciados pela Fundação Carlos Chagas, relacionados no Anexo III do Edital.

Fonte: O Imparcial On Line

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Alerta: defesa civil está despreparada


Erosão - Bairro da Caema    Foto: Tribuna do Tocantins
Genebra - O governo brasileiro admitiu à Organização das Nações Unidas (ONU) que grande parte do sistema de defesa civil do País vive um "despreparo" e que não tem condições sequer de verificar a eficiência de muitos dos serviços existentes. O Estado obteve um documento enviado em novembro de 2010 por Ivone Maria Valente, da Secretaria Nacional da Defesa Civil (Sedec), fazendo um raio X da implementação de um plano nacional de redução do impacto de desastres naturais. Suas conclusões mostram que a tragédia estava praticamente prevista pelas próprias autoridades.

Diante do tsunami que atingiu a Ásia e do aumento do número de desastres naturais no mundo nos últimos anos, a ONU foi pressionada a estabelecer um plano para ajudar governos a fortalecer seus sistemas de prevenção. Em 2005, governos chegaram a um acordo sobre a criação de um plano de redução de risco para permitir que, até 2015, o mundo estivesse melhor preparado para responder às catástrofes.

Uma das criações da ONU, nesse contexto, foi o Plano de Ação de Hyogo (local da conferência onde o acordo foi fechado). No tratado, a ONU faz suas recomendações de como governos devem atuar para resistir a chuvas, secas, terremotos e outros desastres. Ficou também estabelecido que os 168 governos envolvidos se comprometeriam a enviar a cada dois anos um raio X completo de como estavam seus países em termos de preparação para enfrentar calamidades e o que estavam fazendo para reduzir os riscos.

Na versão enviada pelo próprio governo do Brasil ao escritório da Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução de Desastres, no fim de 2010, as constatações do relatório nacional são alarmantes. "A maioria dos órgãos que atuam em defesa civil está despreparada para o desempenho eficiente das atividades de prevenção e de preparação", afirma o documento em um trecho. Praticamente um a cada quatro municípios do País sequer tem um serviço de defesa civil e, onde existe, não há como medir se são eficientes.

No relatório, o Brasil é obrigado a dar uma resposta ao desempenho em determinados indicadores sugeridos pela ONU. Em um dos indicadores - que trata de avaliação de risco de regiões - o governo admite ter feito avanços, "mas com limitações reconhecidas em aspectos chave, como recursos financeiros e capacidade operacional". Na avaliação de risco, por exemplo, o governo admite que não analisou a situação de nenhuma escola ou hospital no País para preparar o documento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Diante dessa realidade, fica a pergunta:  A Defesa Civil de Imperatriz tem sido capacitada e está aparelhada para atender urgências e emergências e até desastres, se necessário?   

Esperamos que não aconteça uma anormalidade para sabermos a resposta!