Garantir o funcionamento dos sistemas de informática; gerenciar a manutenção e segurança das informações, dos servidores e dos equipamentos da rede; realizar a atualização do site, de softwares; assessorar no processo de aquisição dos equipamentos de informática; desenvolver softwares que sejam identificados como necessários para a empresa; controlar e avaliar os equipamentos e o desempenho da equipe, nos diversos níveis, por sistema, programa, turno de operação e tipo de equipamento e dar consultoria e treinamento são apenas algumas das diversas funções do profissional de Tecnologia da Informação.
Apesar do bom salário, este profissional tem se tornado artigo raro no Brasil, o que explica as vagas neste setor estarem entre as dez mais difíceis de serem preenchidas. E os dados não parar por aí. Segundo a Right Managment Consultoria, neste exato momento, mais de setenta mil brasileiros estariam empregados se tivessem formação em TI. E mais, em 2013, seriam duzentos mil.
Para Rodrigo Losina, diretor da Alfamídia Treinamentos, empresa especializada em capacitação profissional, o problema começa na extinção dos profissionais que se interessam por matemática, lógica, cálculo e exatas. “O Ministério da Educação divulgou que 70% dos jovens brasileiros preferem as humanas. Isso explica, em um primeiro momento, a raiz de toda a problemática”, explica.
Perguntado sobre o profissional ideal, Rodrigo diz ser difícil traçar um perfil, mas garante que para trabalhar na área o inglês é fundamental. “Preferencialmente, um domínio tanto de leitura quanto conversação. Além disso, o diploma é importante. Tendo condições de realizar uma faculdade na área, é recomendável. Pode não ser indispensável para conseguir um emprego, mas tende a ter um forte impacto em quanto você vai crescer na área ao longo do tempo. Entretanto, é bom estar bem seguro que esta é a área que você deseja atuar, antes de investir 2 ou 4 anos de estudo na mesma”, conta.
O empresário alerta também para a importância das Certificações, “esses exames de fabricantes de software são relevantes para se destacar como um bom profissional. O domínio de determinadas ferramentas ou linguagens em um processo seletivo é, da mesma forma, importante e isto muitas vezes está mais vinculado à experiência prévia ou a cursos de especialização, como os que a Alfamídia oferece, que a um diploma em si”, falou.
Finalizando, na área de TI provavelmente a continuidade dos estudos pesa mais que um currículo baseado em um elemento isolado. “Um profissional que demonstra, em seu portfólio, que está continuamente se reciclando e buscando novos aprendizados é um profissional que não se tornará ultrapassado no futuro, e, portanto, naturalmente será o mais cobiçado pelas empresas”, argumenta.
Fonte: Insider2