A boca é a porta de entrada para várias doenças, causadas por vírus e bactérias que podem ser transmitidos com um simples beijo. Entre elas, a cárie, gengivite, candidíase, herpes labial e genital, tuberculose, hepatite, sífilis e gonorréia.
Deu no Bahia em Foco - Trio elétrico, blocos carnavalescos, bebidas alcoólicas, gente bonita, sedução e, é claro, muito beijo na boca. Esses são os ingredientes que fazem milhares de brasileiros e turistas escolherem a capital baiana como destino certo no período carnavalesco. Mas é preciso ter cuidado para que a diversão não se transforme em problema de saúde. Isso porque, a boca é a porta de entrada para várias doenças, causadas por vírus e bactérias que podem ser transmitidos com um simples beijo. Entre elas, a cárie, gengivite, candidíase, herpes labial e genital, tuberculose, hepatite, sífilis e gonorréia.
De acordo com o Cirurgião Dentista, Fernando Oliveira, para garantir um beijo despreocupado, hálito refrescante e se prevenir de doenças, o caminho é manter uma correta higiene bucal. "A pessoa com a boca saudável, sem lesão, não será contaminada caso o parceiro esteja com algum problema bucal. Para que a contaminação aconteça, é preciso haver a combinação entre a carga infectante em um dos indivíduos e a baixa resistência no outro", afirma o Mestre em Periodontia e Doutor em Farmacologia pela Unicamp.
Uma doença grave causada por bactéria é a gengivite e as periodontites (infecções nas gengivas), que provoca vermelhidão, inchaço e sangramento da gengiva. "Se não tratada corretamente pode provocar a contaminação do parceiro e exacerbar outras doenças, através da corrente sanguínea", adverte o especialista em doenças gengivais. A periodontite é um estágio mais avançado da gengivite, atingindo a região óssea do periodonto (em volta da raiz dos dentes), o que produz secreção purulenta nessa região podendo levar à perda dos dentes.
A falta de dentes pode levar à perda de outros, que ficam sem apoio. Pode provocar, ainda, problema de digestão ao sobrecarregar o sistema digestivo e até deformação da face. "Com a perda do dente ocorre a perda da estrutura óssea que segura a posição dos lábios e das bochechas. É preciso ter cuidado com a saúde bucal a todo o momento, porque ela dá longevidade ao aparelho digestivo e aumenta o tempo e a qualidade de vida", destaca Fernando Oliveira.
Inflamações, como aftas e gengivite, sensibilizam a mucosa e facilitam a entrada dos microrganismos infectantes. "As doenças de maior risco de transmissão são o herpes bucal, em especial os com lesões ativas, e a mononucleose infecciosa, definitivamente transmitida pelo beijo", avalia. Há ainda a candidíase bucal, que surge principalmente quando há uma baixa resistência. O risco de transmissão do HIV através do beijo na boca poderia ser maior entre as pessoas que usam piercing na língua ou lábios, mas só quando não houve cicatrização plena ou há sangramento no lugar do corte.
Uma má notícia para os beijoqueiros de plantão é que a melhor forma de se proteger com relação à transmissão de doenças pela boca é abstinência ou, pelo menos, uma boca mais controlada, evitando beijar muitas pessoas num pequeno intervalo de tempo. "Este cuidado vale para todas as pessoas que estão com sua saúde bucal em dia. Mas, para aquelas que possuam alguma ferida na boca, ele é determinante", alerta o cirurgião dentista.
Conheça as principais doenças que podem ser transmitidas com o beijo
cárie: causada por bactérias, é a mais comum das doenças odontológicas. Para prevenir, basta fazer a higienização adequada, com escovação dos dentes e limpeza com auxílio do fio dental.
gengivite: trata-se da inflamação da gengiva que, quando não tratada, evolui para um quadro de periodontite. Gengivas vermelhas e sangrantes, raramente dolorosas, caracterizam a doença.
hepatite: há risco de transmissão do tipo B da doença, caso haja lesões e feridas na mucosa bucal
herpes: o vírus pode ser transmitido mais facilmente na fase aguda, quando está em plena atividade e deixa a boca cheia de pequenas bolhas.
candidíase: também conhecido como sapinho, caracteriza-se por áreas brancas na mucosa que, quando raspadas, deixam a região vermelha e sangrante.
mononucleose: popularmente chamada de doença do beijo, apresenta pequenas manchas vermelhas no céu-da-boca. Provoca o aumento do volume dos gânglios. Estes sinais costumam aparecer após um mês do contágio.
De acordo com o Cirurgião Dentista, Fernando Oliveira, para garantir um beijo despreocupado, hálito refrescante e se prevenir de doenças, o caminho é manter uma correta higiene bucal. "A pessoa com a boca saudável, sem lesão, não será contaminada caso o parceiro esteja com algum problema bucal. Para que a contaminação aconteça, é preciso haver a combinação entre a carga infectante em um dos indivíduos e a baixa resistência no outro", afirma o Mestre em Periodontia e Doutor em Farmacologia pela Unicamp.
Uma doença grave causada por bactéria é a gengivite e as periodontites (infecções nas gengivas), que provoca vermelhidão, inchaço e sangramento da gengiva. "Se não tratada corretamente pode provocar a contaminação do parceiro e exacerbar outras doenças, através da corrente sanguínea", adverte o especialista em doenças gengivais. A periodontite é um estágio mais avançado da gengivite, atingindo a região óssea do periodonto (em volta da raiz dos dentes), o que produz secreção purulenta nessa região podendo levar à perda dos dentes.
A falta de dentes pode levar à perda de outros, que ficam sem apoio. Pode provocar, ainda, problema de digestão ao sobrecarregar o sistema digestivo e até deformação da face. "Com a perda do dente ocorre a perda da estrutura óssea que segura a posição dos lábios e das bochechas. É preciso ter cuidado com a saúde bucal a todo o momento, porque ela dá longevidade ao aparelho digestivo e aumenta o tempo e a qualidade de vida", destaca Fernando Oliveira.
Inflamações, como aftas e gengivite, sensibilizam a mucosa e facilitam a entrada dos microrganismos infectantes. "As doenças de maior risco de transmissão são o herpes bucal, em especial os com lesões ativas, e a mononucleose infecciosa, definitivamente transmitida pelo beijo", avalia. Há ainda a candidíase bucal, que surge principalmente quando há uma baixa resistência. O risco de transmissão do HIV através do beijo na boca poderia ser maior entre as pessoas que usam piercing na língua ou lábios, mas só quando não houve cicatrização plena ou há sangramento no lugar do corte.
Uma má notícia para os beijoqueiros de plantão é que a melhor forma de se proteger com relação à transmissão de doenças pela boca é abstinência ou, pelo menos, uma boca mais controlada, evitando beijar muitas pessoas num pequeno intervalo de tempo. "Este cuidado vale para todas as pessoas que estão com sua saúde bucal em dia. Mas, para aquelas que possuam alguma ferida na boca, ele é determinante", alerta o cirurgião dentista.
Conheça as principais doenças que podem ser transmitidas com o beijo
cárie: causada por bactérias, é a mais comum das doenças odontológicas. Para prevenir, basta fazer a higienização adequada, com escovação dos dentes e limpeza com auxílio do fio dental.
gengivite: trata-se da inflamação da gengiva que, quando não tratada, evolui para um quadro de periodontite. Gengivas vermelhas e sangrantes, raramente dolorosas, caracterizam a doença.
hepatite: há risco de transmissão do tipo B da doença, caso haja lesões e feridas na mucosa bucal
herpes: o vírus pode ser transmitido mais facilmente na fase aguda, quando está em plena atividade e deixa a boca cheia de pequenas bolhas.
candidíase: também conhecido como sapinho, caracteriza-se por áreas brancas na mucosa que, quando raspadas, deixam a região vermelha e sangrante.
mononucleose: popularmente chamada de doença do beijo, apresenta pequenas manchas vermelhas no céu-da-boca. Provoca o aumento do volume dos gânglios. Estes sinais costumam aparecer após um mês do contágio.
Fonte: Bahia em Foco